11 de agosto de 2010

Nos eramos tão novas. Porem o sentimento sempre foi forte e intenso. Eu costumava dizer que ela era o amor em mim. A minha paz. Talvez ela tenha sido a minha unica paz mesmo. O meu único amor. Mas como todo casal tínhamos brigas, e com essas brigas nosso amor foi mudando muito. As separações se tornavam cada vez mais freqüentes. Mas as reconciliações, se tornavam cada vez melhor. Era como se o amor fosse crescendo a cada volta dela. Eu a amava tanto, que ninguém no mundo mais me importava além dela. Ela era meu amor, e eu era o amor dela. Poderia ter algo a mais? Pra mim não, pra mim só em está com ela me bastava. Como se no mundo fosse apenas eu e ela. O meu maior desejo no dia era ouvir a voz dela. E dizer nos olhos dela que eu a amava. Mas em uma noite fria, eu a esperei ... Esperei e ela não veio. Ela tinha me deixado mais uma vez. Ela tinha preferido fica longe de mim... Passaram-se os dias, as horas, os minutos... Os segundos pareciam ser uma eternidade. E eu já não aguentava a ver longe de mim. Longe dos meus braços. Eu queria tirar a dor dentro de mim. Uma parte de mim queria viver... tentar viver. Mas a outra parte queria ter forças pra ir atrás dela outra vez. Mas nenhuma das partes prevaleceram. Eu fui fraca, quer dizer... sem ela eu era fraca, sem ela o meu dia só era noite. E em meio dessa desilusão, a faca da cozinha parecia tão convidativa. A peguei e cortei meus pulsos. E com o meu sangue escrevi na parede: Ps. Eu te amo.

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